Sol as seis



Pela luz que sai dos galhos...
um sorriso entre as escadas...
Com mãos frias e alegres demais.
Sem saber que podem ser bobas, são amigas do amor.
Com as expressões de uma vista turva... onde lagrimas prevalecem...
O sentido olfativo não se perde da pele...
Da vontade de assinalar por posse.
Por tão pouco pode se voar...
e por tão pouco posso por tudo a perder.
O que merece os galhos se suas raízes são novas?
Viver por mais uma primavera... ou confiar na segurança de ganhos firmes?
Perguntas que musicas não respondem...
que talvez o consciente não saiba decifrar... Mas o sub talvez.
Porém a quem dar ouvidos...
se minha atenção está em fechar os olhos e sentir o que está intenso.
Onde a força de um abraço me faz ser um só.
Onde o sol as seis horas do dia aquece meu coração...
com o amor que as arvores mais novas se enraízam
e produzem furacões de balanças as folhas secas...
me roubando o ar dos pulmões
enlouquecendo a mente no dilema de que arvore sombreia meus dias.

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